GERAL
07/05/2024 às 16:43 por Francine Boijink


Bombeiros da região atuam nas enchentes que assolam o Rio Grande do Sul

Bombeiros da região atuam nas enchentes que assolam o  Rio Grande do Sul
Foto: divulgação

Longe de suas famílias e unindo-se a integrantes dos demais órgãos de segurança e a voluntários, bombeiros do Noroeste gaúcho cumprem a missão de auxiliar nas enchentes que assolam o povo gaúcho. São militares de Santa Rosa, Giruá, Santo Ângelo e São Luiz Gonzaga que não medem esforços para ajudar nas comunidades atingidas por essa tragédia.  Uma das equipes deslocou ao Vale do Rio Pardo ainda na sexta-feira (3) e outra, com destino à região metropolitana de Porto Alegre, no domingo (5).  

Mesmo com a união de forças entre Marinha, Exército e Aeronáutica, em dias em que as condições climáticas impediam o acesso de embarcações e aeronaves, eles estavam lá, empregando toda a técnica e experiência. Uma atuação conjunta também com as demais vinculadas da Secretaria de Segurança Pública. 

Tenente do Corpo de Bombeiros Militar, Tiago Rodrigues é um dos militares que está nesta missão, exemplificando parte da atuação. “Fomos deslocados ao Centro de São Leopoldo, onde havia muitos idosos que não haviam ainda saído de suas casas, apesar de ser apartamento. Eles não saíam pensando que a água não iria subir até lá. Só que aí começou a ter deficiência de alimentação, água e, principalmente, medicamentos. Então, tivemos que retirar esses idosos de suas residências e encaminhar, rapidamente, à equipe médica, que há aqui em um posto de comando, com o exército, com médicos e enfermeiros, e fazer essa dosagem de medicamentos a eles” menciona o tenente Tiago.

Ainda segundo ele, a comunidade conseguiu se manter em imóveis por cerca de cinco dias, mas, após isso, ao terminar os alimentos e a medicação, foi necessária a solicitação de apoio, como de bombeiros e voluntários.

Em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, o direcionamento, naquele momento, de acordo com o tenente, era voltado a pessoas que estavam ilhadas, sem a possibilidade de chegada nem de helicópteros e nem de embarcações, em função de rompimento de pontes ou de estruturas que acabaram sendo levadas pelas águas.

“No município de Travesseiro, a gente fez vários resgates de pessoas que estavam com ferimentos, com vários ferimentos, fraturas, sendo feita transposição de rio, com tirolesa, várias técnicas de salvamento em altura, para tirar essas pessoas de lá. Na sexta-feira foi um dos dias mais intensos porque não chegava helicóptero, não chegava embarcação da Marinha. Aqui está todo mundo mobilizado”, lembra o tenente ao mencionar que, na sexta-feira, foi um dos dias mais tensos pelo fato de helicópteros e aviões não conseguirem acessar essas pessoas.  Agora, o efetivo será deslocado para a região sul do Estado, que deverá ser atingida pela cheia, segundo o tenente.

Francine Boijink - Redação do Grupo Sepé com informações veiculadas no programa Estúdio Sepé


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