Polícia reforça a importância de registro também quando familiares desaparecidos são localizados

Durante todo o ano passado, 11 casos de desaparecimento de adultos chegaram ao conhecimento na Delegacia de Polícia de Santo Ângelo. Destas, com apenas dois constando em aberto. Em 2024, até o momento, foram quatro ocorrências desse tipo, com o comunicado da localização de duas dessas pessoas. Números considerados na média, ao ser levada em consideração a quantidade de habitantes do município, segundo a Polícia Civil. O delegado Lúcio de Melo ressalta casos em que são realizados registros de desaparecimento, sem o comunicado posterior quando da localização do familiar.

“Então isso também a gente vai atrás, para conseguir que essas pessoas venham e façam o registro para a gente poder dar baixa dessas pessoas que encontram-se no sistema como desaparecidas, mas que, na verdade, a gente já sabe que retornaram às suas residências ou estão em outros locais”, diz a autoridade policial.

Em relação a causas para desaparecimento, o delegado Lúcio menciona a questão de desavenças familiares e envolvimento com drogas. “O uso e abuso de drogas normalmente leva às desavenças, a convivência fica muito difícil, e as pessoas acabam saindo de casa, ou também em situação de rua, ou vão para outras cidades e acabam tendo esses registros de desaparecimento”, comenta o delegado.

Em casos de desaparecimento, não é necessário que sejam aguardadas 24 horas para registro, podendo ser realizado tão logo os familiares sintam a falta e percebem que a pessoa está como desaparecida. O comunicado realizado o quanto antes é muito importante no trabalho da Polícia, no sentido de agilizar a busca. Os registros de desaparecimento de maiores de idade podem ser feitos tanto presencialmente, quanto por meio do site delegaciaonline.rs.gov.br.

Francine Boijink- Redação do Grupo Sepé